Jornada Bancária Abusiva: Quando o trabalho vira cárcere disfarçado
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Jornada Bancária Abusiva: Quando o trabalho vira cárcere disfarçado

"O relógio marca seis. O expediente acabou, mas o corpo ainda não. Porque o banco exige mais uma planilha, mais uma meta, mais um cliente a ser 'encantado'. Mas quem cuida do encanto de quem atende?"

📉 O mito da jornada bancária de 6 horas

Existe uma ilusão que atravessa agências, sindicatos e julgados: a de que bancário trabalha só seis horas.

Na prática, o expediente começa antes da catraca girar e termina depois da última luz apagada.

É reunião fora do ponto. É café obrigatório com o gerente. É curso online que ninguém pediu, mas que todos devem fazer — à noite, no sábado, ou no sonho.

E o tempo? Esse vira dívida: de sono, de afeto, de saúde.

⚠️ Quando o extra vira regra

As 7ª e 8ª horas — que deveriam ser exceção remunerada — são, muitas vezes, regra mascarada.

O bancário é promovido a “cargo de confiança”, mas:

  • Continua batendo ponto,
  • Recebe ordens diretas,
  • Não tem autonomia real.

O nome muda. A carga muda. Mas o salário? Fica.

🤒 O corpo grita. Mas ninguém escuta.

Síndrome do pânico, depressão, LER, burnout.

Diagnósticos modernos para uma escravidão disfarçada de “meta do mês”.

E se o bancário falta...

— “Não tem resiliência.”

Se chora...

— “Precisa ser mais profissional.”

Se adoece...

— “Não dá conta da pressão.”

⚖️ E o que a Justiça diz?

A jurisprudência majoritária reconhece que:

“O exercício de funções técnicas ou administrativas sem poderes de gestão ou representação do empregador não configura cargo de confiança.”

Ou seja: se você continua subordinado, controlado e fiscalizado, tem direito sim às 7ª e 8ª horas como extras.

🛡️ O que fazer?

Se você é bancário (ou ex-bancário) e viveu:

  • Jornada real superior a 6h,
  • Pressão para bater metas fora do expediente,
  • Atribuições sem real autonomia,
  • Rebaixamento disfarçado de promoção...

Você pode (e deve) buscar seus direitos. E há prazo de 2 anos após a saída para isso.

📲 Fale comigo

Sou advogado com 23 anos de atuação e já representei inúmeros bancários.

Se quiser entender se tem direito às horas extras ou se foi vítima de fraude contratual, fale comigo — sem custo para analisar seu caso.

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Porque dignidade não é bônus. É base.

E ninguém deveria pagar com a alma o preço de uma meta.